Chá com Turmalina

Chá com Turmalina é um seriado criado por Jorge de Souza. O projeto foi desenvolvido com o núcleo de roteiro da Viver a Cena: Izem Berg, Carolina Holanda, Nataly Medeiros, Bruno Ibrahim, Claudio J. Mello e Jorge de Souza. Com Direção de Jorge de Souza e Izem Berg (dois Episódios).

O seriado é protagonizado pela atriz Madalena Saboia que vive a simpática e perigosa Turmalina. Uma serial Keller moderna que foge dos padrões. Com essa grande personagem a “diversão” está garantida.

A Turmalina recebe seus desafetos em sua casa onde ela prepara um banquete e revela seu outro lado. Cada episódio contou com grandes atores pernambucanos, nos quatro primeiros episódios, contamos com: Ana Karla Medeiro, Fátima, Iracilda Mendes, Nelsina e Marcelo.

O seriado é produzido pela Viver a Cena e NUPA. Já foram gravados quatro episódios, seis roteiros já em na fase de produção e os dois roteiros que fecham a primeira temporada em finalização. O lançamento está em negociação mas em breve teremos novidades. Aqui está o trailer da série. “Chá com Turmalina”

Trailer: 

Semana do Folclore

Na semana do folclore, a casa da cultura de Pernambuco, montou uma programação multicultural para mostrar nossas expressões culturais nessa semana tão importante.

As apresentações aconteceram no Hall Central e no pátio externo onde foi montado um palco. Essa foi a primeira programação da casa da cultura sob nova gestão, Maria José. O evento foi um sucesso de público.

Com muito carisma o apresentador contagiou os presentes fazendo brincadeiras com o público.

A programação também contou com a Viver a Cena produtora de Cinema, Teatro e Televisão com duas participações: A leitura do cordel Baluarte do Nordeste Brasileiro és a Joias Musical desse Brasil (homenagem ao mestre Sivuca o sanfoneiro) de Allan Salles. Pelo grupo de teatro Viver a Cena, atores: Izem Berg, Leonardo Berlucchi, Louise Kufner e Rômulo Amaral. No decorrer da programação foi exibido o Documentário “Adrenalina em Orobó” dirigido por Jorge de Souza.

A apresentação do ventrículo foi um sucesso com o público presente que era predominantemente jovem. Com um humor sofisticado, as piadas curtas, foram a dinâmica da apresentação.

O circo também esteve presente, com a irreverência que lhe é característico. Com apresentações de Perna-de-Pau e malabarista que empolgou não só os Jovens do SENAC que estavam em grande número como os turistas e visitantes.

O Coco também esteve presente na programação da Casa da Cultura que cantaram um pouco da nossa cultura.

A Casa da Cultura montou mais programações comemorativas: Centenário de Nelson Rodrigues e Dia das Crianças. Em breve nova matéria com as novas programações.

Chá das Cinco

Os chás das cinco são reuniões que acontecem todas as quartas-feiras desde 15/08 na casa da cultura. Promovido pela Viver a Cena. E como é de costume, regado a muita comida em clima de confraternização.

O objetivo da reunião é agregar pessoas aos projetos da produtora. Que abrange as áreas de Cinema, Teatro, Televisão, Seriados, entre outras. Além dos projetos característicos da produtora, essa reunião, foi o ponta pé inicial para a formação de uma associação o NUPA (núcleo de produção audiovisual) com o objetivo de ser uma representação de classe e dar suporte aos profissionais das áreas de atuação da instituição.

Os integrantes do NUPA e os participantes que passaram pelo chá das cinco: Jorge de Souza, Izem Berg, Madalena Saboia, Aninha Araújo, Claudio J. Mello, Edna Blablau Muniz, Louise Kaufner, Ana Karla Medeiros, Ceres Moreira, Rômulo Amaral, Ines Sette, Marinete Neves, Carlos Kamara. 
O resultado foi muito positivo. Com novos membros aos projetos trazendo novas ideias e dando um gás as produções. Em breve novidades!!!

Devaneios e Sutilezas

Devaneios e Sutilezas é um espetáculo em construção que sua primeira fase aconteceu no Teatro Mamulengo, enfrente a praça do arsenal no Recife Antigo, todas as quintas. Com textos e direção de Henrique Amaral em cartaz pela Coopera Produções Artística Fundada em 1987 com o nome de Cooperativa de Pesquisa da Linguagem Cênica. Esse espetáculo marca a volta de Henrique Amaral aos palcos depois de sete anos afastado. Esse espetáculo conta com atores convidados.

Auzeh Auzerina Freita, poetisa e atriz pernambucana, que está de volta ao Recife depois de passar Pelo Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Auzeh interpreta pombinhos de plástico.

Henrique Amaral, Ator, Diretor e Dramaturgo pernambucano. Interpreta Luar de consolo e o monstro da madrugada.

Jaciara Bonfim, Atriz Premiada, Diretora e Produtora Cultural pernambucana. Interpretou as tempestades serão menores.

Izem Berg, Ator, Roteirista, Cineasta e Produtor Cultural. Interpreta A Voz Amena do Silencio.

Izem Berg e Ana Karla (Ana Karla: Atriz Pernambucana). Interpretam Ananias Trancoso e Miquelina Amará.

A peça saiu de cartaz do Teatro Mamulengo e Está Voltando em um novo espaço. Está em negociação com a Casa da Cultura de Pernambuco, provável local.

A Inconveniência de ter coragem

A inconveniência de ter coragem é uma peça do galpão das artes de Limoeiro-PE. A peça foi premiada no festival Janeiro de grandes Espetáculos e no mês de Maio se apresentaram em Recife no Teatro Arraial nos dias 11 e 12, 18 e 19. A peça é baseada na Obra de Ariano Suassuna.

A Inconveniência de ter coragem é encenada por Jadenilson Gomes, Tarcísio Queiroz, Charlon Cabral, Kettully Muniz, Lucas Dias e Mano de Baé. Com direção de Fábio André.

Nessa Segunda feira 06/08, as 19:30h a peça a inconveniência de ter coragem será apresentada no auditório da FACAL em Limoeiro-PE para os professores e estudantes.

Inauguração da sede Cores do Amanhã

No dia 04 de Agosto, aconteceu a inauguração do espaço Cores do Amanhã. Foi um marco, para agora ONG, Movimento Social e Cultural Cores do Amanhã, que através de seus trabalhos sociais e culturais ganhou o prêmio da Listerine no concurso “Essencial à Comunidade”. Esse Prêmio veio a coroar o trabalho de mais de 10 anos, agora o Cores do Amanhã tem sua sede.

A Inauguração foi um sucesso. Contou com apresentações culturais diversas como: Mostra de graffiti, Feirinha de Arte e Artesanato, Grupos Cores Femininas, Grafiteiras PE, Apresentações de Teatro, Capoeira, Maracatu, Batalha de Rima, Roda de Break. Para as crianças brinquedos, pula-pula entre outros.

O Momento mais esperado da Festa foi a exibição do vídeo do concurso da Logomarca do Cores Femininas e Grafiteiras PE produzido por Izem Berg. Que foi vencida por Nanda Cavalcante e Beatriz Martimiano. Logo em seguida, aconteceu a exibição do vídeo do grupo Cores Femininas Produzido por Izem Berg e Yane Mendes.

A Inauguração não foi um marco apenas para a ONG Movimento Social e Cultural Cores do Amanhã e sim para a comunidade do Jardin Planalto que recebeu de braços abertos o grupo. E em contrapartida a ONG Cores do Amanhã ofereceu durante a festa inscrições gratuitas para oficinas que ocorrerão na sede. São elas: Roteiro para cinema, Vídeo, Teatro, Dança Popular, Dança Contemporânea, Dança de Rua (Break), Dança Swingueira, Kung Fu, Taekwondo, Internet, Música e Muito Mais. Quem tiver interesse em se inscrever nas oficinas ou nos grupos Cores femininas e Grafiteiras PE, entrar em contato no numero: (81) 3037-2338.

Mais informações acesse: www.coresdoamanha.com.br

Acabou a Greve do Metrô

Finalmente o metrô sai de greve após 38 dias. Eu que faço parte dos 280 Mil passageiros diários que utiliza o metrô como principal transporte, devido a sua velocidade e praticidade de deslocamento.

Mas nesses 38 dias de greve onde o metrô só funcionou nos horários de pico entre as 5:30h às 8:30h e das 16:30h às 20h as estações ficaram superlotadas causando desconforto a população.

Em meio a essa greve que pegou a população de surpresa, a adaptação foi muito rápida. Nos horários onde o Metrô iniciava a sua jornada de trabalho reduzida, a população se aglomerava em todas as estações a espera do Metrô às 16:30h.

O grande prejuízo dessa greve foi o acidente acontecido na estação de coqueiral no dia 15/06/12 na ultima sexta-feira. Ainda estão sendo apuradas as causas do acidente. Segundos passageiros, o metrô ficou parado na plataforma até o outro vim e bater. A chance de isso acontecer não era nem cogitada, mas infelizmente aconteceu o 1ª acidente metroviário de recife em 27 anos.

Em assembleias realizadas pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) nas capitais Belo Horizonte, Maceió, João Pessoa, Recife e Natal. Foi decidido o fim da greve para acatar a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST). As linhas sul (Recife – Cajueiro Seco) e centro (Recife – Camaragibe) voltaram a sua normalidade.


Fotos: 
1 JC
2 Bobby Fabisak JC
3  Izem Berg (Viver a Cena)
4 Hivor Danierbe
5 Izem Berg (Viver a Cena)

Avenida Conde da Boa Vista

A Avenida Conde da Boa Vista é hoje uma das principais vias do Recife. Todos os dias, cerca de 400 mil pessoas e 9.700 veículos circulam pelo local, segundo dados da Prefeitura do Recife e do Grande Recife Consórcio de Transporte. Apesar da importância para a região, poucos conhecem a história que está por trás das pedras e do concreto que constituem a avenida. 

 Iniciada em 1840, com o aterro do mangue que existia onde hoje está o bairro da Boa Vista, a Rua Formosa foi assim denominada pela beleza do local. Anos mais tarde, em 1870, a rua herdou como nome o título de Francisco do Rego Barros, o Conde da Boa Vista, homem que iniciou sua construção quando era presidente da então província de Pernambuco. E, em 2010, faz exatos 140 anos desde que o Conde da Boa Vista iniciou as obras do aterro que possibilitou a construção da avenida.

 Francisco do Rego Barros (o Conde da Boa Vista) nasceu a 03/02/1802, no Engenho Trapiche, município do Cabo de Santo Agostinho. Militar e político, bacharelou-se em Matemática pela Universidade de Paris, França. Foi eleito deputado-geral pela província de Pernambuco em duas legislaturas: 1830/33 e 1850.

 Por carta imperial de 06 de abril de 1850, foi escolhido senador, cargo que ocupou por 20 anos. Por duas vezes, foi governador de Pernambuco: entre 1838/41 e entre 1841/44, cargo na época denominado presidente da província.

Ganhou do governo imperial os títulos de Barão da Boa Vista (1840), Visconde (1858) e Conde (1866).  Foi, ainda, comandante superior da Guarda Nacional do município do Recife e em 1865 foi nomeado comandante das Armas da Província do Rio Grande do Sul, cargo do qual pediu exoneração no ano seguinte, para retornar a Pernambuco. Morreu no Recife, a 04 de outubro de 1870.

A construção da avenida foi feita em três partes. Depois que o aterro do mangue terminou, foi construído o primeiro trecho, que compõe o espaço entre a Rua da Aurora e a Rua do Hospício, e, em seguida, foi realizado o intervalo que liga essa última à Rua Gervásio Pires. Anos mais tarde, em 1899, foi concluída a terceira e última parte da obra, que vai até o bairro do Derby e foi chamada, na época, de Caminho Novo. O que conhecemos hoje por Conde da Boa Vista é a união da Rua Formosa com o Caminho Novo. A avenida ainda passou por várias mudanças no decorrer dos anos.

Na década de 1940, uma reforma para alargar a via destruiu algumas construções da cidade. Uma delas foi a Igreja Anglicana do Recife, também conhecida como Igrejinha dos Ingleses - no seu lugar, está o cinema São Luiz.

Fontes: Jornal do comercio, Netsaber, Pesquisa Escolar Online.

Guerra dos Mascates

Com a expulsão dos holandeses do Nordeste do Brasil, a economia da região, dependente do açúcar, sem capitais para investimento em lavouras, equipamentos e mão-de-obra (escrava), e com declínio dos preços do produto no mercado internacional, devido à concorrência do similar produzido nas Antilhas, entrou em crise.

Os latifundiários pernambucanos não aceitaram a emancipação político-administrativa do Recife, até então uma comarca subordinada a Olinda. A emancipação de Recife foi percebida como uma agravante da situação dos latifundiários locais (devedores) diante da burguesia lusitana (credora), que por esse mecanismo passava a se colocar em patamar de igualdade política.

A concorrência afetou os ricos senhores de engenhos de Olinda, que não obtiam mais lucros com o açúcar e não tinham como pagar suas dividas. A única saída era pedir dinheiro emprestado. Os Comerciantes eram chamados de Mascates e viviam em Recife, eles tinham dinheiro para emprestar, mas cobravam juros altíssimos, causando um endividamento ainda maior dos Olindenses.

Quando estava sendo concretizada a separação entre as duas cidades, em 1710, os senhores de Olinda se revoltaram, tendo como um dos chefes o proprietário de engenho Bernardo Vieira de Melo. Sem condição de resistir, os comerciantes mais ricos de Recife fugiram para não serem capturados. A metrópole interveio na região, em 1711, prendendo os líderes da rebelião. Recife foi elevada a condição de capital de Pernambuco.

Após a vitória dos mascates comerciantes, percebem o predomínio do comércio em relação à produção colonial que já ocorria já que os senhores de Olinda pegavam dinheiro emprestado a juros com os mascates para conseguirem manter seu sistema colonial.